sexta-feira, 31 de julho de 2009

Estas são Amizades Reais !


Amizades que não valem a pena!!!

Vivemos num momento muito paradoxal nos relacionamentos, em que muito se fala em companheirismo, amizade e respeito ao próximo, mas que, por outro lado, o que se vê são indivíduos voltados para os seus próprios interesses, utilizando-se de pequenas gentilezas e afagos para impressionar e encantar o outro tão-somente para obter os benefícios que desejam.

Pergunto-me: onde está aquela velha e boa amizade desinteressada?

Aquele sentimento de encontrar o outro e rir de uma piada, de dividir um probleminha com alguém ou mesmo de sair por aí para um lanchinho rápido, mas isso sem ganhar as páginas das colunas sociais, dos flashes dos sites e muito menos ser algo fora da intimidade.

Algumas pessoas gostam tanto de mídia e divulgação que vivem uma novela e não conseguem chegar ao fim de semana sem estampar alguma foto ou notinha nos jornais. Relacionam-se com aqueles que possuem livre acesso à sociedade – não por gostarem ou se identificarem com a suposta amizade, mas para obter espaço.

Com esta “síndrome de celebridade”, espalhada como uma pandemia, chegamos a nos perguntar se certas amizades valem mesmo a pena. Sabe aquelas pessoinhas que te bajulam, te enchem de atenções e depois que conseguem o que de fato desejam, passam a tratar você como uma peça fora do jogo? A sensação que fica é de que sua utilidade foi esgotada!!!

Na verdade, ser gentil e cordato com seus amigos é um princípio originário da amizade. A urbanidade faz parte do convívio social. Amigos são aqueles que gostam desinteressadamente do outro, independentemente de que cargo você ocupa, qual o saldo da sua conta bancária e, muito menos, se você é uma ponte para as colunas sociais.

Uma vez que a maioria das pessoas relaciona-se de boa fé, fica inicialmente difícil detectar esses mascarados. Como distinguir que aquela cortesia e atenção são um investimento e não apenas demonstração de carinho?

O tempo é que dará essa resposta. E saiba que esses dissimulados acabam se entregando, pois, depois da conquista de seus objetivos, eles mudam a conduta e deixam escapar a que vieram e quem verdadeiramente são.

Certas amizades não devem seguir adiante, por isso, afaste-se e reze para não ver, nem ter mais notícias desses interesseiros de plantão!!!!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O politicamente incorreto e hilário "Uma família da pesada" sofreu censura pela FOX em seu episódio que traz como tema o Aborto.
Esta é a Charge de hoje, 29/07/09 do Jornal O POVO. Sempre uma boa leitura.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fashionistas ou Escravos Fashion?

Estar na moda é um dos objetivos mais almejados por homens e mulheres do momento, principalmente por elas. Nunca se teve tanto acesso a cultura de moda. Essa cultura nos invade através de revistas, sites, jornais e programas de TV.

Até um tempo atrás, a maior referência da mulher brasileira de como se vestir, o que usar e qual o melhor visual para ser adepta era a Novela das Oito. Lembrem-se de que o Brasil é um país com uma cultura televisiva, principalmente a da telenovela, muito forte.

A roupa usada pela mocinha, os seus adereços e até a sua maquiagem influenciaram e ainda hoje influenciam uma centena de mulheres espalhadas por todo o país. A novidade está na amplitude dos focos informativos. Então, não somente a TV, mas todos os outros meios de comunicação, entraram neste campo de influência.

E, com tantas tendências, algumas pessoas ficam perdidas e acabam buscando um ideário de moda quase surreal. Surgem segmentos e “tribos” neste novo mundo: o Mundinho Fashion. São os apaixonados por moda, que vivem dela, ou por trabalharem neste segmento ou por caçarem as últimas informações para estarem sempre na moda. São os fashionistas.

Os fashionistas são facilmente reconhecidos. Pelo conteúdo de suas conversas ,que giram em torno dos desfiles e semanas de moda ao redor do mundo. Usam as grifes do momento e geralmente são avessos ao visual mais clássico e ou básico. Possuem um ar de desprezo sobre tudo aquilo que lhes parecem comum e ordinário. Chegam a ser quase esnobes.

Mas onde há esta linha tênue entre os fashionistas e os escravos fashion?

Os escravos fashion são aqueles que se sacrificam para estar na moda, fazem verdadeiras loucuras para comprar a peça da última coleção e não possuem menor bom senso diante do espelho. Suas estaturas, não irão impedi-los, de usarem a calça de cintura alta ou a ” boy friend”, muito menos os seus cabelos irão ficar da mesma cor durante o inverno ou o verão.

Sem perceber, este indivíduo, que geralmente é do sexo feminino, irá galopantemente ler revistas, navegar em sites e copiar o modelito das tops para ter a ilusão de que é como elas. Mas, claro, sem a altura, peso e muito menos a conta bancária.

Olhos bem abertos também em alguns rapazes que seguem o “último grito” da moda, pois a blusinha justa e a calça da marca italiana, nem sempre ficam bem em alguns garotos. Sabe aquela barriguinha de chopp, esqueça camisa na linha “fit”. Ou aquela papada no pescoço, nada de colarzinho de couro, por favor. E o pior de todos - o tênis até para ir a casamento...se você não for um modelo maravilhoso ou um estilista famoso, dê adeus às excentricidades.

Estar na moda é adaptar elementos das coleções ao seu estilo e não há necessidade alguma em levar estas tendências todas ao mesmo tempo. Os fashionistas, geralmente, possuem uma forma muito única de se vestirem. Alguns permanecem com o mesmo visual por décadas, não alteram todo seu “ layout” a cada estação. São fiéis ao seu próprio estilo.

Sabemos o quanto é invasivo e massificante esta cultura de moda. As facilidades para o consumo e o apelo para abastecer o guarda- roupa a cada nova estação é incrível, mas manter-se leal a si mesmo é o mais importante.

Os escravinhos fashion, são vítimas da moda. Usam todas as tendências simultaneamente. Nunca estão felizes com sua aparência e o que é pior, em quanto esta busca estiver somente nas roupas, o prejuízo será no cartão de crédito, mas e quando a loucura migrar para os conceitos de beleza? Será que as plásticas e a toxina botulínica farão o mesmo efeito? E quais conseqüências poderão surgir?

Não estamos em uma campanha contra a moda ou a beleza, pois todos queremos estar em paz com o espelho. Agora não podemos deixar de alertar que os maiores ícones fashion não mudavam seu estilo a cada semestre.

São mulheres como: Jacqueline Kennedy, Grace Kelly, Audrey Hepburn, Catherine Deneuve, Lady Di, Channel, que nos consagraram com sua beleza, elegância e senso fashion que não sai de moda nunca!!!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Patrimonialismo, uma doença do Poder?

As denúncias envolvendo o então Presidente do Senado, José Sarney, não escandalizam, nem tão pouco aterrorizam a maioria dos eleitores. E sabe por quê?

Porque vivemos em um país que legitimou a prática do Patrimonialismo, onde em todas as esferas do Poder Público existem indivíduos que se apoderam da maquina administrativa em benefício próprio e de seus familiares e apadrinhados.

Como explicar o conteúdo das ligações telefônicas entre Fernando Sarney e sua filha Bia? E, posteriormente, entre aquele e seu genitor, o Senador José Sarney?

A imprensa denuncia com apelo de que esta situação seja desembaraçada e que o Senador e seus apadrinhados saiam do Poder. E a população? Os eleitores? O que fazem?

Não há uma passeata, uma manifestação em frente ao Congresso ou uma expressão de indignação?

E no nosso Ceará? Será que não existem os “Sarneys” e velhas raposas políticas trocando cargos e negociando vagas em casas políticas, secretarias, órgãos do Município e do Estado e, bem assim, também nos Tribunais?

É chegada a hora de nos rebelarmos, de não elegermos mais esse tipo de político, que fazem da máquina pública sua fonte de renda, de captação de recursos e usam os nossos impostos em benefício próprio.

Não ao Patrimonialismo!! Não podemos aceitar esse comportamento que afunda e desacredita ainda mais a política nacional. Os políticos são eleitos para gerir e organizar nosso País e não para fazer dele o que bem lhes convir.

E fica uma pergunta: se o Sarney comete todo esse tráfico de influência e é uma ação imprópria, será que furar a fila, sonegar impostos, dar uma propina para o guarda de trânsito, usar de influência política para obter vantagens pessoais ou de familiares e ter cargo comissionado sem os predicativos necessários não é uma forma de agir como as velhas raposas?

Se todos que têm acesso ao Poder começarem a usá-lo em benefício próprio, como explicar os ideais de uma sociedade justa e solidária? Não podemos creditar ao Poder a deturpação em seu uso, mas aos homens que nele se encostam como uma frondosa árvore, sem lembrar que aquela árvore dá sombra para todos e não somente para quem está mais perto dela.

Diga não ao Patrimonialismo e às velhas raposas!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Euforia histérica

Por que na atualidade nos sentimos tão pressionados a estarmos sempre eufóricos???

Observando-se o papo entre amigas e os meios de comunicação, chega-se a conclusão de que o mundo não aceita mais aqueles que sofrem, choram ou tem aquela famosa “dor de cotovelo”.

A jovem que leva um fora do namorado, mesmo que esteja apaixonada, não se permite sofrer, nem chorar, ou muito menos escutar uma música da Maria Betânia, que toca a alma até daqueles mais brutos. Essa jovem irá sair à noite e dançar freneticamente com suas amigas e se ‘bobear’ irá desfilar na balada já com um novo pretendente.

Não há tempo para sofrer, chorar nesta sociedade pós moderna, sofrer é para deprimidos e amantes dos famigerados tarja preta, mas como explicar adolescentes e jovens adultos tão infantis e imaturos??

O sofrimento nos eleva a um estado emocional de recuo e durante esses mergulhos em nossa alma e essência é que podemos avaliar o que temos de bom, o quanto a vida nos oferta de alegrias e realizações.

Ao negligenciarmos o sofrimento, não conseguimos transpassar de um momento a outro de nossas vidas emocionais. E então este capítulo da essência humana fica repleto de vultos que não são deglutidos e digeridos pela a maioria das pessoas. Acarretando em armadilhas emocionais.

Ao romper um namoro, casamento ou uma amizade, devemos sofrer um pouco, tentar encontrar nossas falhas ou ter a certeza de que o erro não estava conosco. Mas para crescermos emocionalmente, não podemos ficar no estágio do sofrimento, devemos viver aquela fase e depois partirmos para a felicidade.

A euforia histérica, que nos assola é um estado irreal de alegria e satisfação. Temos que demonstrar felicidade 24 horas por dia para todos aqueles que nos cercam. E esta sensação é aprisionadora, sufocante.

Ser feliz é opção, é uma escolha, é um caminho que não se chega até o final, pois a felicidade está no percorrer este caminho e não no destino. Ter episódios tristes nesta estrada é fundamental e edificante, pois são estes pontos nebulosos que irão valorizar o que acontece de bom.

Ser feliz todos os dias e não se dar ao luxo de chorar, de falar um palavrão ou mesmo de se irritar não é humano. Por isto desconfie daquelas pessoas que têm a vida perfeita, com o cônjuge ideal, os filhos que só tiram nota dez e que a balança nunca acusa um quilinho a mais, esta pessoa pode estar sofrendo da euforia histérica e então ela não irá ser feliz no caminho, pois a ilusão da chegada ao destino já lhe contaminou.

E então fica a pergunta, será que há mesmo uma felicidade que dure permanentemente?? Será que admitir o sofrimento e enfrentá-lo não nos liberta muito mais do que a fuga da “vida perfeita”???

A euforia histérica é contagiante, os ícones da mídia, não choram, saem de casamentos, namoros e relacionamentos como se nada os tivesse acontecido e aí vem a mulher e o homem comum padecer de “dor de cotovelo”?!

Só que as pessoas comuns não vivem de vender revistas e muito menos de entrevistas. Quanto mais louca e dinâmica for a vida daquela estrela, mais lucrativo é para ela. E para os comuns, será que solucionar seus males não irá lhe trazer um know-how maior para viver as etapas e seguir adiante??

Toque de Humanidade

Enquanto o mundo inteiro estava com os olhos ávidos e enternecidos acompanhando o funeral do Rei do Pop, Michael Jackson, a indústria de celebridades já farejava um novo rosto, nome ou voz para perpetrar por um bom tempo as notícias sobre a morte do grande Astro.

Não bastava a especulação sobre os motivos da morte, se realmente o coração de Michael, parou por uso abusivo de medicamentos, se o médico pessoal aplicou-lhe ou não uma dose letal de “demerol”, ou se seu corpo frágil não resistiu aos ensaios desgastantes. A imprensa especializada em celebridades necessitava de mais e mais.

O velho Joe Jackson, pai do astro, usando aquele momento trágico, para promover sua nova produtora, os maus tratos sofridos pelo cantor durante sua infância, os episódios envolvendo os embates jurídicos sob a acusação de pedofilia e até a sua paternidade, não eram suficientes para a mídia.

Então em seu funeral surge a nova celebridade e esta não estava buscando os holofotes, pois já nasceu apresentada a este mundo, mas protegida dele pelo zelo do pai. A menina de 11 anos, que tem o mesmo nome da cidade mais visitada do mundo, Paris, é o novo alimento desta história.

Ao pronunciar doces e emocionadas palavras sobre seu pai famoso, a menina deu-lhe um toque de humanidade e foi sua redenção. Durante algumas horas, dias, os programas de televisão, os jornais, os sites, não comentaram mais nada de desabonador sobre Michael, pois aquela doce menina rendeu a todos os segmentos da mídia com o que há de mais real e aprisionador: a emoção de se perder alguém muito amado e querido.

A indústria de celebridades, agora tem uma nova estrela, mas os espectadores irão devorá-la como faziam com seu Pai???

Ao terminar o funeral, novas especulações foram ventiladas, como: o local do enterro, se de fato o sepultamento existiu e onde está o corpo de Michael Jackson.

Com tantos mistérios envolvendo o fim de um dos artistas mais completos do mundo, ele foi alçado da condição de astro para a de mito.

E sendo agora Michael Jackson um mito, ele teve seu toque humano ofertado por sua doce e saudosa filha.